segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Neil Gaiman - pense nisso!

Neil Gaiman, espirituoso e sensato. Eu gosto disso!





segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pensar por imagens

O mundo contemporâneo está permeado por imagens e o ser humano comunica-se e tenta organizar-se por meio delas. Comunicar através de imagem significa muitas vezes possibilitar ao outro a visualização de fatos e permitir-lhe refletir a respeito do que vê . Longe de ser uma mera ilustração ou ornamento do verbal, a imagem instiga e estimula no indivíduo a capacidade de inter-relacionar assuntos de áreas diversas. Muitas das imagens possuem alta pregnância visual (a organização formal da imagem proporciona rapidez de leitura, compreensão e interpretação da mensagem) que permite ao leitor perceber a informação de maneira eficiente.
O pensar por imagem ativa no ser humano a capacidade crítica e desenvolve a habilidade de relacionar fatos. Penso que o estímulo à produção e leitura de imagens, seja nas escolas ou em cursos culturais pontuais, ajudaria e muito o desenvolvimento do senso crítico da população. Talvez seja por esse motivo que a força política brasileira invista tão pouco na formação imagética das pessoas. Salvo algumas exceções, no Brasil ainda há pouco investimento e pouca valorização dos cursos de produção de imagens. Quando há esse incentivo, há pouca verba e até mesmo descaso para com o bom andamento do curso, afinal cultura no Brasil ainda não proporciona votos.
O ato fotográfico, como produção de imagem técnica (produzida através de uma máquina) e inserido na cultura visual, faz com que o indivíduo por detrás da câmera construa um discurso próprio de como vê e interpreta o mundo que o rodeia. A fotografia, desta forma, é um meio de expressão significativo.
Atualmente, reconhecemos que a fotografia possui uma linguagem própria que explicita a criação de quem fotografa, o que significa dizer que fotografar é um ato de criar imagens com discursos que proporcionam reflexões. Nem sempre foi assim. Nos primórdios da fotografia, pela mesma ser produzida por uma máquina, o ato fotográfico era visto apenas como um procedimento técnico, sem um agente pensante e criativo (no caso a pessoa que compõe a cena – o fotógrafo) por detrás da câmera. Com o tempo, fotografar adquiriu o status de criação e, há algumas décadas, é reconhecida como uma ação que envolve pensamento elaborado em que a percepção e o repertório do fotógrafo são decisivos na composição e registro da imagem fotográfica.
Logo, se fotografar envolve criar, e no Brasil a criação é tão pouco valorizada, então talvez se justifique a falta de interesse dos governantes em incentivar os cursos de fotografia e produção de imagens – se o apoio de fato existisse, estariam estimulando 'o desenvolvimento de um ser pensante, reflexivo e conseqüentemente contestador. Ou talvez a problemática seja menos complexa: não há incentivo porque não há capacidade de entendimento e repertório cultural por parte dos políticos.
Por outro lado, há interesses pontuais da população em cursos culturais. Em experiências próprias, através das oficinas que ministro, pude detectar pessoas interessadas e com possibilidade criativa na área de produção de imagens. Pessoas que através das atividades propostas foram estimuladas a desenvolver a expressão artística individual e mesmo com a falta de apoio governamental produziram trabalhos significativos que explicitam o pensamento fotográfico. Porém, muitos talentos se perdem pela falta de incentivo e respaldo financeiro das autoridades. Essa é a infeliz sina de um país eternamente marcado pelos potenciais não realizados.

Por Patricia Kiss
Texto publicado no jornal Enfoque da cidade de Pontal em 5/08/09

quinta-feira, 7 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Bienal Design Gráfico

Está aberta desde o dia 07/03 de terça à sexta das 10h às 20h no Centro Cultural São Paulo, a 9º Bienal de Design Gráfico com trabalhos de designers brasileiros contemporâneos e de diversas regiões do Brasil. A Bienal conta com a seleção de nove curadores, coordenados por Cecília Consolo.
Dos trabalhos apresentados, destaco:
- Design e Memória, curadoria Rafael Cardoso: Calendário do Patrimônio Cultural.
- Manifesto, curadoria Paulo Moretto: Cartaz Salomé, Cartaz São Paulo Cia de Dança e Cartaz All Color Together.
- Comunicação Sintética, curadoria Chico Home de Mello: Identidade Visual Buffet Arroz de Festa

Confiram!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Venha baby e acenda meu fogo

No próximo dia 20/04 The Doors se apresentará em Ribeirão Preto (isso mesmo, a "Cidade do Agronegócio", "Terra do chopp", enfim você pode apelidar de como quiser. Eu prefiro chamar de "Fazenda com poste" ou "Fazenda Iluminada"). Bom, críticas à parte, voltando aos Doors. Como assim? Doors sem Jim Morrison???? Hum, será? Não, não, não, não.... Acho que não dá, não rola!
Não que eu seja ultra purista e conservadora, mas algumas coisas são boas porque passaram e não precisam voltar, ficam para a eternidade, mesmo que tenham durado pouco. Acho que para The Doors isso caberia bem, assim como para os Mutantes. Se tiramos um componente (seja uma pessoa, ou uma época) já não funciona mais. Jim Morrison (apesar de poser) é a essência dos Doors. E ght My Fire sem ele? Não imagino, e você? Lembro-me de uma frase em um filme "Cada um deve enterrar seus mortos" Esse já foi enterrado, para que ressucitá-lo?

Em homenagem ao Jim que não estará presente no dia 20/04, selecionei um famoso ensaio que acho sensacional e mostra todo jeito poser de ser.







sexta-feira, 27 de março de 2009

Ensaio com Sérgio Roberto Souza

Ensaio relizado com o ator e amigo Sérgio Roberto Souza nos Estúdios Kaiser de Cinema








quinta-feira, 12 de março de 2009

A arte de fotografar gatos






"Não há necessidade de esculturas numa casa onde vive um gato"
Wesley Bates
Modelo: Yuke

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ilustração



Ilustração produzida para um concurso. Técnica: desenho à lápis, vetorização - Adobe Illustrator, Colarização e efeitos - Adobe Photoshop

terça-feira, 10 de março de 2009

Revista Immaginare - Fevereiro



Com uma matéria em que participo divulgando um trabalho feito para a Especialização.
Quem se interessar...

www.immaginare.art.br

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ilustrações que encantam - III

O post hoje fica para H.R Giger, designer, artista, ilustrador suiço, criador do visual do filme Alien.
Tão perturbador quanto genial.
http://www.hrgiger.com/



terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ilustrações que encantam - II

Bill Sienkiewicz

Bill Sienkiewicz, ilustrador de quadrinhos, Marvel e DC. Sua arte marcante engloba obras como Elektra: Assassina e Batman.Trabalha com pintura à óleo, colagem, mimeografia e teve influências do Abstrato e Expressionismo.






sábado, 7 de fevereiro de 2009

Ilustrações que encantam - I

A arte de ilustrar, para mim, é um dos meios de expressão mais interessantes. Desde um desenho figurativo até os mais abstratos, com certeza são imagens que encantam!
Nesta série seleciono trabalhos de alguns ilustradores que mais me impressionam. Alguns pela técnica outros pela critatividade, pesquisa de linguagem e material.
Para este post selecionei Derek Hess, artista norte-americano contemporâneo, e Petra Dufkova, artista alemã. Ambos com técnicas e expressões distintas, mas com imagens altamente impactantes.

Derek Hess







Petra Dufkova






quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Doc.Immaginare



Revista eletrônica mensal da Immaginare - Escola de Artes Visuais de Ribeirão Preto. Aborda temas de diversos setores do design: gráfico, moda, produto, multimídia, assim como a divulgação dos projetos das alunos da escola. Com um projeto gráfico bem elaborado, a revista é um convite à leitura. Visite o site e faça o download: www.immaginare.art.br

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Camistas Bandida!

Essas peças foram desenhadas há 3 anos para fazer parte do kit Bandida!. Livro de Charles Morphy e Gustavo Acrani http://www.batonga.com.br/bandida.



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um mundo saturado de imagens


Photo by Nick Gaines


Há aproximadamente 10 anos as câmeras digitais entraram no mercado com força total. À partir daí, um gama significativa de pessoas adquiriram e vêm adquirindo esse aparelho poderoso. Não há como negar os benefícios dessa tecnologia, mas em contraponto também possibilitou um mundo saturado de imagens. É muito comum atualmente vermos em qualquer show as luzes e os flashs de celulares com câmera e de câmeras compactas.
Mas a pergunta que fica é: Qual a importância e o significado dessas imagens registradas? Imagens que muitas vezes não têm uma mensagem substancial, não foram pensadas antes de serem registradas, apenas o mesmo do mesmo, um mecanismo de click, click, click e se não ficar boa apaga. A sensação é de que já vimos aquela imagem pelo menos umas 100 vezes, mesmo sendo outro o fotografado. Com isso, não paramos para analisar e degustar aquele registro.
Rosângela Renó, artista plástica e fotógrafa, há muito tempo trabalha com imagens reaproveitadas, argumentando que o mundo já tem imagens demais e se recusa a registrar novas imagens.
Evgen Bavcar , fotógrafo deficiente visual, diz que é necessário fotografar com o interior, com a imaginação, algo que vem de dentro. Será que vemos isso nessas imagens?
Como já dizia o grande fotógrafo Cartier Bresson: “ A composição deve ser uma de nossas preocupações constantes, até nos encontrarmos prestes a tirar uma fotografia; e então, devemos ceder lugar à sensibilidade”. Com isso, a principal dica para uma boa fotografia: Pense primeiro, fotografe depois”.
Acredito que uma boa imagem requer um pensamento por detrás da lente. Requer composição e interesse por parte de quem fotografa em fazer disso uma mensagem. Somos responsáveis por aquilo que produzimos.